Diversas marcas de vestuário substituem a etiqueta costurada em roupas e artigos de moda pela impressão. Essa mudança é vantajosa para quem confecciona o produto têxtil e, também, para o cliente final. Entenda mais sobre o que é chamado de tagless.
A etiqueta interna das roupas é essencial por conter os dados obrigatórios de composição, além de identificar a marca da roupa. Contudo, muitas pessoas se sentem incomodados com o contato e atrito da etiqueta com a pele, chegando até a cortá-las. Mas como identificar o produto com todas as informações importantes, sem atrapalhar o conforto do consumidor? Esse é o conceito do tagless, que substitui a tradicional etiqueta, por uma impressão.
As normas técnicas para as etiquetas de composição
A identificação nos itens de confecção, como camisetas, calças, saias, roupas íntimas, bonés é mandatória no Brasil, independentemente da procedência das peças. É imprescindível seguir algumas normas técnicas especificadas pelo INMETRO como:
- Nome, razão social ou marca registrada, além do CNPJ da empresa responsável pelo produto;
- Identificação do país de origem precedido das palavras: “Feito no(a)” ou “Fabricado no(a)”. Ou conter a palavra “Indústria” seguida do adjetivo pátrio, como por exemplo: Indústria Brasileira;
- Nome das fibras ou filamentos têxteis e seu conteúdo expresso em percentagem em massa;
- Símbolos ou textos indicativos dos cuidados para a conservação do produto;
- Indicação de tamanho ou dimensão da peça.
Com a tampografia é possível imprimir diretamente na peça de roupa todas as informações descritas acima. Com excelente qualidade de impressão, sem prejudicar a clareza dos dados para o cliente final.
Tampografia: processo eficiente para tagless
Como o tagless elimina a necessidade de costurar a tradicional etiqueta de composição, o mesmo agrega eficiência ao processo produtivo. Uma vez que, a velocidade de imprimir os itens de vestuário é muito superior à de costurar etiquetas. Para critérios de comparação: uma etiqueta de composição leva em média, aproximadamente, 40 segundos para ser costurada, já o ciclo de impressão leva apenas 4 segundos. Isso estabelece uma produtividade dez vezes maior para a tampografia. A produtividade horária da tampografia para impressão tagless gira em torno de 900 a 1.200 peças.
Além disso, a tampografia permite aderência nos mais variados tecidos, ou seja, a tinta não se desprende com facilidade da roupa. Normalmente é determinado um número de lavagens as quais a impressão tampográfica deve resistir. Costumeiramente estabelece-se o número de 10 lavagens em máquina de lavar. O resultado é positivo para tecidos com fios de algodão, poliéster, elastano, poliamida, viscose como, por exemplo; jeans, meia malha, dry, suplex e outros.
E os outros processos de impressão podem ser utilizados para o tagless?
Processos como serigrafia e heat transfer, também, podem ser utilizados para realizar a impressão de etiquetas de composição. Vamos entender os diferenciais da tampografia em relação a esses processos:
- Serigrafia: o processo consiste na vazão de tinta através da pressão de um puxador ou de um rodo, tudo por meio de uma tela preparada anteriormente. Agrupamos alguns diferenciais da tampografia em relação a serigrafia para aplicações tagless:
- Produtividade: A tampografia apresenta maior produtividade horária que a serigrafia.
- Eficiência no processo: a tampografia é um processo mais limpo, pois requer muito menos tinta que a serigrafia. E a tinta na tampografia fica em um compartimento (tinteiro) isolado e fechado, o que não ocorre na serigrafia, pois a tinta na serigráfica fica exposta na tela.
- Qualidade de impressão: a qualidade da impressão tampográfica é superior à serigráfica, especialmente para legendas com traços finos ou rica em detalhes.
- Heat transfer: por meio de termo transferência é possível aplicar a etiqueta, mas a tampografia apresenta vantagens significativas para o tagless:
- Custo dos insumos: o investimento somado nos insumos tampográficos, como tinta, clichê e tampão é inferior aos insumos de heat transfer, especialmente, a fita.
- Custo operacional com energia elétrica: o equipamento tampográfico consome dez vezes menos energia do que o equipamento de heat transfer.
- Risco ao operador: a metodologia mais utilizada para análise de riscos em máquinas e equipamentos é o HRN – Hazard Rating Number. Para calcular numericamente o risco são analisados quatro indicadores: probabilidade de ocorrer, frequência de exposição, grau de severidade do dano e número de pessoas expostas ao risco. Seguindo a lógica do HRN o grau de severidade do dano no heat transfer é muito superior ao da tampografia. Portanto, o risco inerente do processo tampográfico é significativamente menor do que o heat transfer.
Através da tampografia muitas empresas de vestuário já se beneficiam ao entregar um produto mais confortável aos seus clientes. Além disto, o processo tampográfico reduz os custos operacionais da confecção de diversos produtos da indústria da moda. Com uma máquina é possível imprimir nos mais variados itens de moda como camisetas, calças, roupa íntima, bonés, solas de sapatos, e outros produtos.
Para saber mais sobre a tampografia entre em contato com nossa equipe e solicite uma amostra de impressão em seu produto para que possa verificar o resultado da impressão.
Exemplo de arte final para aplicação tagless em tampografia
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