A tampografia é um processo de impressão amplamente utilizado pela indústria de manufatura. Segmentos como os de cosméticos, eletroeletrônicos, eletrodomésticos, utensílios domésticos, farmacêuticos, automobilístico e moda são fiéis usuários do processo.
A versatilidade é uma das principais características da tampografia. Por imprimir peças de diversos formatos com superfícies planas ou irregulares, o processo possibilita a personalização em plásticos, metais, tecidos, couro, madeira e outros materiais.
A seguir, você pode conhecer mais sobre as tintas que as máquinas tampográficas utilizam.
Como saber a linha de tinta tampográfica para o meu produto?
A tinta ideal para o seu produto dependerá do material base da peça que você pretende imprimir. Para imprimir em tecido, por exemplo, você vai precisar de uma tinta diferente da que necessitaria para personalizar um objeto de metal. Ou seja, cada substrato tem uma tinta correspondente.
A Oscar Flues conta com mais de 30 linhas de tintas tampográficas em seu portfólio. Além disso, contamos com um laboratório que desenvolve novas tintas, realiza testes de aderência e de impressão. Entre em contato com nossa equipe e receba amostras sem custos.
Quais as principais características da tinta para tampografia?
A tinta tampográfica é composta por três elementos: resina, pigmento e aditivos. Vamos aprofundar o que é cada um:
Resina: é a base ou verniz da tinta. Ela dá consistência a mesma e é uma das principais responsáveis, em conjunto com o diluente, pela aderência da tinta ao substrato. Existem diferentes tipos de resina, como: epóxis, poliuretânicas, vinílicas, acrílicas, entre outras.
Pigmento: é o responsável pela coloração e cobertura da tinta tampográfica. O pigmento pode ser orgânico ou inorgânico. Mas, sempre que possível, dê preferência a tintas com pigmentos orgânicos – elas são mais caras, mas conferem maior segurança para quem trabalha com a tinta, para o usuário do produto e para o meio ambiente.
Aditivos: são utilizados para melhorar o desempenho da tinta tampográfica tanto em relação ao processo produtivo como em relação ao resultado de impressão. Existem aditivos que melhoram a qualidade e resolução da impressão, por exemplo. Outros, melhoram a aderência ao substrato.
Se eu não sei a composição exata do meu produto, como faço para comprar a tinta certa?
Se você não conhece profundamente a composição do produto, não tem problema! Basta enviar uma peça para o nosso laboratório que realizamos testes de aderência e determinarmos a tinta tampográfica que mais se adequa para o seu produto. Tudo isso sem custos!
Qual a diferença de tinta para tampografia e para serigrafia?
A diferença está na própria composição das tintas. A tinta tampográfica tem de ter mais pigmento, para assegurar que mesmo com uma camada mais fina a impressão tenha uma boa cobertura. Além disso, outra grande diferença se encontra nos aditivos, que são componentes químicos incorporados à tinta para garantir qualidade e eficiência no processo produtivo.
Qual a diferença entre a tinta monocomponente e bicomponente?
A principal diferença entre esses dois tipos de tintas é na formulação. A tinta bicomponente necessita do catalisador para uma boa aderência. Já as tintas monocomponentes necessitam apenas da adição do diluente.
Confira na tabela abaixo algumas diferenças entre os dois tipos de tintas tampográficas:
Como preparar a tinta para tampografia?
Para preparar a tinta para a tampografia, você vai precisar dos seguintes materiais:
-
- Tinta
- Diluente
- Catalisador (para tintas bicomponentes)
- Balança (pode ser um modelo digital de cozinha)
- Colher de alumínio
- Palito de madeira
- Copo plástico de PP (polipropileno – é o ideal, porque esse tipo de matéria-prima não se degrada e nem afeta as propriedades da tinta; outros materiais podem se degradar com a tinta)
Primeiramente, é necessário fazer a pesagem da tinta. Para isso, você precisará saber quantos gramas de tinta seu equipamento consome diariamente. Isso porque há uma quantidade mínima ideal para os equipamentos tampográficos funcionarem corretamente. Note que a quantidade de tinta varia de acordo com a máquina tampográfica; por exemplo, na CS 80 JrC Prog são necessários 20 gramas, já a CP 90 JrC Prog consome 60 gramas.
Com essa informação em mãos, utilize a colher para retirar a tinta da lata. Transfira-a para o copo de PP até atingir a quantidade mínima especificada para seu equipamento.
Se a tinta for monocomponente, você só necessita adicionar diluente. Para isso, adicione o equivalente entre 10% a 20% do peso da tinta – se a máquina necessita de 20 gramas de tinta, serão necessários 2 a 4 gramas de diluente. Na sequência, com o palito de madeira, misture a tinta com o diluente até que fique homogênea. Lembre-se de não misturar muito rápido ou de “bater”, como fazemos com claras de ovos, senão bolhas se formarão na tinta, e isso é prejudicial para a qualidade de impressão.
Caso a tinta seja bicomponente, ela necessita de catalisador. O catalisador deve ser adicionado antes do diluente. Realize a pesagem da tinta, adicione o catalisador em uma proporção de 10% a 30% e adicione o diluente na proporção de 10% a 20% do peso inicial da tinta. Se você pretende utilizar 20 gramas de tinta, pese de 2 a 6 gramas de catalisador e de 2 a 4 gramas de diluente. Adicione o catalisador e o diluente até homogeneizar tudo. A dica de não realizar a mistura muito rápido ou batê-la também é válida.