Aprenda sobre os 5 principais segredos para fazer uma boa gravação em tampografia.
A tampografia é utilizada para a personalização de uma ampla gama de objetos, desde peças automotivas até brindes promocionais. Esse processo de impressão envolve alguns pontos críticos que devem ser cuidadosamente gerenciados para garantir excelentes resultados. Aqui estão cinco segredos que todos os profissionais de tampografia precisam conhecer para alcançar impressões de qualidade:

Vamos compreender cada um dos pontos com maior profundidade?
1 – Tinta tampográfica de qualidade
Uma boa tinta é o primeiro passo rumo a impressões de qualidade. Afinal, sem tinta não há impressão. Considere primeiramente se a tinta tampográfica é compatível com o material base do produto que será impresso, ou seja do substrato. Para que você obtenha um resultado positivo de aderência. Vamos imaginar que você vai imprimir em uma peça de PP, ou polipropileno, é importante garantir que a tinta seja compatível com essa matéria prima.
Muito se fala da tinta tampográfica, mas pouco se fala do diluente tampográfico. E a combinação de tinta e diluente que garante impressões de qualidade. O diluente tem a função de deixar a viscosidade da tinta no ponto correto. Ele influencia diretamente na qualidade e na nitidez da impressão, e também, na aderência. Dessa forma, o diluente deve ser compatível com a tinta e ter a velocidade de evaporação correta para a sua produção.
Existem diluentes com diferentes velocidades de evaporação, desde lenta a rápida. Caso sua produção esteja em um local quente, um diluente de evaporação rápida pode não ser a melhor escolha. Afinal você terá mais paradas para diluir a tinta e corre o risco de a impressão não ficar com a qualidade desejada. O ideal seria optar por um diluente com velocidade de evaporação moderada, e que seja compatível com a tinta tampográfica que você utiliza no seu processo.
Por fim garanta que você está utilizando uma tinta própria para tampografia, pois as tintas tampográficas contém uma maior quantidade de pigmentos. De tal forma que mesmo depositando uma camada fina no substrato, a impressão terá excelente cobertura.
2 – Clichê de boa qualidade
Quando falamos do clichê, antes de qualquer coisa, precisamos pensar na arte final. Afinal a arte final é matriz para a criação do fotolito, e por consequência, do clichê. Assim a arte final deve ser um desenho em alta resolução da imagem, logo, ou decoração que se pretende imprimir. Isso porque qualquer serrilhado, por exemplo por falta de resolução da imagem, será replicado na impressão.
Ainda é importante ressaltar que algumas legendas, requerem a aplicação de retícula. E esse processo deve ser realizado logo na arte final para clichês de aço, e nos clichês de nylon deve ser no momento da revelação do clichê. Note que a retícula auxilia para que a lâmina de raspagem não “caia” dentro da legenda, garantindo que a legenda não tenha falhas ou áreas com menor cobertura.
Além disso, precisamos destacar o clichê deve estar na profundidade correta. Uma vez que isso influencia diretamente no resultado da impressão. Pois interfere na cobertura e na qualidade da impressão, e isso independe de sua matéria prima.

3 – Tampão na dureza e formato corretos
O modelo de tampão precisa ser considerado para garantir uma impressão de qualidade. Existem milhares de tampões diferentes, com os mais variados formatos e bicos. Para determinar o tampão ideal você precisa analisar o local no qual a impressão será realizada e também a legenda que será impressa. Com esses dois fatores você já terá uma boa base para escolher.
Adicionalmente, é importante considerar a dureza do tampão. Na Oscar Flues, utilizamos como dureza padrão 12 shores, que é a dureza ideal para maior parte das aplicações. Mas é possível encomendar o mesmo modelo de tampão com uma dureza maior ou menor.

4 – Gabarito que assegure agilidade e qualidade de impressão
O gabarito, ou dispositivo de fixação de peças ou ainda berço, deve manter a peça imóvel no momento da impressão. Isso porque se a peça se movimentar, há grandes chances de a impressão sair tremida, borrada ou deformada. Ou ainda – no caso de impressões com mais de uma cor – a impressão ficar com as cores ‘descasadas’. Logo, o dispositivo deve ser confeccionado de tal forma que mesmo sobre pressão, que será exercida pelo tampão no momento da produção, a peça não se movimente.
Lembre-se também que o gabarito assegura qualidade ao processo produtivo. À medida que ele posiciona a peça para que todas as impressões sejam realizadas no mesmo local. E também garante agilidade pois um dispositivo que dificulta o posicionamento da peça é contra produtivo.
5 – Bom equipamento tampográfico
Por fim, temos a qualidade dos equipamentos tampográficos, que são um fator crítico para garantir que as suas impressões sejam precisas e uniformes. Equipamentos de baixa qualidade podem produzir resultados desiguais, deformados e imprecisos.
Na Oscar Flues, desenvolvemos nossos equipamentos ao longo de muitos anos para assegurar qualidade de impressão. Temos o cuidado desde o projeto em si, a usinagem precisa dos componentes, e a montagem e teste de cada parte da máquina. Assim garantimos equipamentos que requerem baixa manutenção, e produzem excelentes resultados de impressão.
Todas as nossas máquinas tampográficas contam com modo ajustes e modo de produção. Para que você possa regular com facilidade todos os movimentos do equipamento. Regulando desde a velocidade de raspagem e a descida do tampão, até a criação de ciclos especiais de produção com duas coletas em um único ciclo de impressão.
Em resumo, a tampografia é uma técnica de impressão que requer atenção aos detalhes e aos elementos críticos mencionados acima para produzir resultados de alta qualidade. Ao conhecer estes segredos, os profissionais de tampografia podem alcançar o sucesso em suas impressões.
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