Ainda existe um grande passo a ser dado em direção à evolução dos processos fabris. Uma pesquisa, realizada pela McKinsey em 2016 com 300 empresas dos EUA, Alemanha e Japão, indica que somente 30% dos fornecedores de tecnologias para a indústria possuem uma estratégia efetiva para implementação da Indústria 4.0. Quando olhamos para manufaturas, este número cai para 16%.
Na realidade brasileira, estes números são ainda mais modestos. Em um relatório sobre a maturidade do ecossistema industrial realizado em 2018 pelo World Economic Forum, o Brasil ficou na 41ª posição no ranking mundial.
Muitos desafios ainda se encontram no caminho de empresas que pretendem implementar estratégias direcionadas para essas novas etapas evolutivas. Algumas delas dizem respeito a não saberem por onde começar ou mesmo quanto isto irá gerar de resultado para o negócio. Vamos entender um pouco mais sobre isso, a começar da Indústria 4.0?
Indústria 4.0: tecnologia revoluciona mais uma vez a manufatura
Essa fase, que representa a maior evolução das tecnologias digitais, criadas e utilizadas pela indústria mundial, é bastante recente. Vamos recapitular como chegamos a ela.
Vivemos quatro “eras”, ou quatro Revoluções Industriais. A primeira foi a própria criação da atividade manufatureira, no século 18. A partir da invenção do motor à vapor e dos primeiros teares mecânicos.
A Indústria 2.0 começou em meados do século 19, nos braços da eletricidade, que possibilitou o surgimento de novos motores, equipamentos mecânicos e produtos mais sofisticados, como carros, rádios, telefones e aviões.
A Indústria 3.0, ou Era Tecnocientífica, marcou por sua vez o avanço acentuado da integração entre ciência, produção e da computadorização dos processos fabris no pós-Segunda Guerra Mundial.
Já a indústria 4.0 iniciou na década de 1970 e diz respeito à integração de novas tecnologias ao chão de fábrica. A entrada da recursos digitais revolucionou a maneira como as empresas fabricam, desenvolvem e distribuem seus produtos. Tecnologias como Internet das Coisas (IoT), computação em nuvem, inteligência artificial (IA) e outras originaram máquinas inteligentes e conectadas. Estas geram dados. As informações, por sua vez, viabilizam a análise em tempo real do processo produtivo e iniciativas focadas em consumo de energia inteligente, otimização em tempo real da cadeia de suprimentos, gerenciamento online de qualidade e diversas outras.
Se, de um lado, a produção industrial foi capaz de se tornar cada vez mais inteligente e organizada a partir de dados e informações, do outro, acabou levando a talvez seu maior aprendizado: a tecnologia sozinha não é suficiente.
A lição aprendida foi a de que nem tudo pode ser automatizado, por mais evoluídas que sejam as máquinas. Elas ainda dependem de operadores, programadores, técnicos de manutenção além da capacidade criativa e analítica do ser humano.
Desta forma, tornou-se essencial pensar um futuro no qual a dimensão humana estivesse em primeiro lugar. E isso é o que está no centro do conceito da Indústria 5.0.
Indústria 5.0: ser humano e meio ambiente em foco
Os novos tempos nos desafiam a dar um passo a mais, reinserindo as pessoas como protagonistas no processo fabril, mas trabalhando lado a lado com a tecnologia. Assim é a Indústria 5.0, que propõe redirecionar o setor para um lado mais humano.
Nesse novo contexto, tarefas automatizadas e customizadas serão perfeitamente integradas. Os cobots, ou robôs colaborativos, que interagem mais diretamente com humanos, terão participação intensa.
Essa é uma visão de futuro. Um futuro que será suportado por muitas tecnologias, como a bio e a nanotecnologia, o 5G, o edgecomputing, a machine learning e a computação quântica.
A tecnologia será um facilitador para o desenvolvimento de práticas sustentáveis. Logo, o foco vai além de gerar resultados financeiros, criando valor não só para os acionistas, mas para todos os stakeholders.
Vale ressaltar que o desafio imposto pela Indústria 5.0 é subir mais um degrau, e não construir uma nova escada. Esses estágios de evolução do setor, da Indústria 4.0 para a 5.0, não são excludentes, e sim, complementares, ou seja, dá para alcançar a próxima fase sem descartar o que já foi conquistado. Porém, subir esse degrau não acontecerá de uma hora para outra.
Como isso ajuda sua empresa?
São vários os aspectos da Indústria 4.0 e 5.0 que podem ajudar na sobrevivência e no crescimento de uma empresa. Entre eles, destacam-se: automação, redução do desperdício, maior velocidade nos processos de fabricação e otimização de custos, além de tornar o ambiente de trabalho mais inclusivo e saudável.
A partir dessa nova forma industrial, os processos produtivos tenderão a ser conduzidos de maneira mais econômica, lucrativa e assertiva, entregando produtos muito mais conectados com as necessidades e desejos dos clientes. E, nesse sentido, a automação terá o papel de facilitar as coisas.
E todos esses conceitos aplicados à tampografia?
A Oscar Flues soma mais de 110 anos de história e de superação de muitos obstáculos, especialmente em relação à tampografia no Brasil. Na década de 1970, fomos pioneiros ao trazer a tecnologia para o país. A partir da década de 80, desenvolvemos equipamentos tampográficos com projeto próprio.
Atualmente, já foram desenvolvidos mais de 400 modelos diferentes de máquinas tampográficas. Se considerarmos as atualizações de projeto, somamos mais de 3.000 versões de equipamentos. Assim, podemos afirmar que temos o domínio do desenvolvimento do projeto tanto na parte mecânica e pneumática quanto na eletrônica.
Dominamos todo o processo, de ponta a ponta, do desenvolvimento à fabricação das máquinas tampográficas. A nossa fabricação é verticalizada, desde a usinagem das peças, passando por montagem, documentação e testes, até chegar ao treinamento e à assistência técnica.
Compreendemos que a flexibilidade é vital para a Indústria 4.0, pois os seus conceitos são universais, mas sabemos que a forma de os executar diverge muito de empresa para empresa. Por isso estamos prontos para atender às demandas específicas da sua companhia, em relação à automação e à segurança. Assim, podemos superar juntos os desafios impostos à implementação da Indústria 4.0.
Nossa Experiência
mais de
anos de história
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clientes ativos
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toneladas de tintas fornecidas
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